A exposição Fruturos também tem características lúdicas para todas as idades. A gente preparou diferentes elementos para o público infanto-juvenil e, nessa sala especialmente, a gente tem o pula-pula de vitórias-régias, que é uma atração especialmente para as crianças, e o Jogo do Carimbó, onde o visitante pode colorir um dançarino ou uma dançarina de carimbó e depois vê-los dançar, também trazendo esse aspecto de entretenimento da rica diversidade cultural da Amazônia, através das suas festividades, da sua música, a dança, da literatura, da culinária… Isso tudo é retratado numa sala que muda de cor para que o visitante também possa ter uma sensação dinâmica de movimento através dos grafismos que estão na parede e que ficam mais ou menos visíveis conforme a cor da sala vai mudando pela iluminação.

Quando se fala em Amazônia, a gente logo pensa na riqueza de recursos naturais da região. Mas a gente também quer celebrar a riqueza cultural dos amazônidas, e esse é o objetivo dessa sala, a sala #SomosAmazônia.

Observe que no centro dessa sala destacam-se duas grandes peças. Um boi-bumbá e um boto. Elas remetem a festivais muito importantes para os amazônidas. O boi, é claro, remete ao festival de Parintins, que acontece normalmente no mês de junho, no interior do Amazonas. Trata-se de uma grande festa popular, que tem como ponto alto a disputa entre o boi garantido, de cor vermelha, e o boi caprichoso, de cor azul. Repare que o nosso boi é todo colorido para não entrar nessa rivalidade.

Já o boto remete a Festa do Sairé, que ocorre em Santarém, no Pará.
Essas duas peças foram produzidas pelo artista Alex Salvador, um dos muitos colaboradores amazônidas que nos ajudaram a montar essa exposição.

O Alex trabalha no festival de Parintins e também colabora com o desenvolvimento de peças para o Carnaval do Rio de Janeiro. Além do boi e do boto, ele é responsável pelas vitórias-régias que enfeitam o painel de entrada e pelo pirarucu, a sucuri e os cogumelos que você pode ver no corredor da sala Tempos Amazônicos.

Depois de conhecer um pouco mais sobre a gastronomia, a literatura e a música produzida na região amazônica, siga conosco para a sala Amazônias Possíveis, onde vamos convidar você a refletir sobre os caminhos futuros para essa região.

Nesse módulo da exposição do #SomosAmazônia, nós podemos observar exemplos da rica cultura que temos na região amazônica e que está sendo perdida com a destruição do ecossistema como o Brasil está fazendo atualmente.

O conhecimento tradicional acumulado ao longo de vários séculos é extremamente importante para uma exploração da biodiversidade da Floresta Amazônica e nós temos que parar o processo de exploração predatória da floresta para passar por uma exploração sustentável baseada no conhecimento tradicional dos povos amazônicos, sendo eles recompensados adequadamente pelo seu conhecimento, que tem um valor inestimável para a nossa cultura e para o futuro da Floresta Amazônica.

Então nós temos que mudar o modelo de desenvolvimento que temos atualmente, valorizar o conhecimento tradicional e parar o processo de exploração predatória da Floresta Amazônica.