Em Amazônia Acelerada, a gente quis retratar os últimos 50 anos de transformação do território amazônico. E foram décadas de grandes desmatamentos, a gente viu essa taxa de cerca de 20% da floresta degradada, advinda de diferente ações, como a produção de alimentos, abertura de estradas, pecuária em si, a exploração ilegal de madeira… Mas também através dos garimpos ilegais, que acontecem na região amazônica e que estão gerando consequências não só ambientais (como a poluição por mercúrio), mas também afetando populações tradicionais, especialmente indígenas, que estão sofrendo muita violência. Ao mesmo tempo, a gente quis colocar no centro desse espaço um grande rio que simbolizaria essas transformações. Esse rio, que começa limpo, vai recebendo águas de três afluentes. E esses afluentes trazem tanto essas consequências negativas, como o desmatamento para a produção de alimentos, através do plantio de soja e da pecuária, como também a abertura de estradas, o impacto do crescimento desordenado das cidades, através da falta de saneamento, e grandes obras de infraestrutura, como hidrelétricas de grande porte que têm um grande impacto socioambiental. Mas, ao mesmo tempo, a gente também quis mostrar soluções: como, através da regeneração e do reflorestamento, a floresta pode recuperar suas capacidades ecossistêmicas.
A identidade visual é uma marca bem forte da exposição, com elementos que são sempre conectados ao tema de cada espaço. Especialmente aqui na sala Amazônia Acelerada, que traz as principais transformações da Amazônia nos últimos cinquenta anos e os impactos que essas transformações têm na conservação da floresta.
Esses elementos, eles ganham destaque. Aqui você consegue ver que parte da sala é cinza. E isso não é por acaso. Essa parte cobre cerca de vinte por cento da sala e faz um paralelo com os vinte por cento de Floresta Amazônica que já foi desmatada. A parte verde, ela representa a floresta em si. E a gente vê a representação também dos rios amazônicos que percorrem essa parede.
E, assim como na floresta, ela também é desenhada pelos corpos hídricos que são os rios. E os elementos em formato de anéis junto com os rios representam a aceleração imposta pelo desenvolvimento econômico desenfreado, que se torna o principal fator de destruição da região. Aqui no tour virtual você vai perceber ainda que as paredes possuem placas que desvendam símbolos da biodiversidade e também da destruição da Amazônia.
Uma das formas que existem pra resistir aos desafios da região é por meio da arte e da cultura. Para saber mais sobre essa produção cultural da Amazônia, continue a visita para a sala Somos Amazônia.
A Amazônia é um ecossistema que está em forte processo de transformação devido às políticas públicas que estão sendo implementadas atualmente pelo governo brasileiro. Entre os principais fatores de transformação, estão a agricultura, a invasão de Terras Indígenas e terras públicas e a exploração ilegal de madeira, além do garimpo que, na verdade, contamina enormes áreas da Amazônia com mercúrio.
Portanto, nós temos que parar este processo de destruição do ecossistema amazônico, porque ele, na verdade, faz com que o crime seja o principal vetor de transformação da Amazônia. Atividades ilegais não são, digamos assim, toleráveis em qualquer nação que tenha uma Constituição que tenha que ser respeitada, como no caso do Brasil.
Portanto, nós temos que reduzir e mudar a direção dessa “Amazônia Acelerada” para um processo de exploração sustentável do ecossistema amazônico, com atividades econômicas que beneficiem a população local, as populações tradicionais e as populações indígenas da nossa Amazônia.
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Amazônia Acelerada
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