• pt
  • en
  • es
Ir para conteúdo [1] Ir para menu [2] Ir para rodapé [3]
Acessibilidade [4]
  • pt
  • en
  • es

Ministério do Turismo, Prefeitura do Rio, Museu do Amanhã e Instituto Cultural Vale apresentam

  • Sobre a Exposição
  • Tour Virtual
  • Créditos
  • Parceiros
  • Conteúdo Educativo

Área

Bernevaldo Martins Neves, agricultor

Audioguia - 00:00

Audioguia - 00:00

Audioguia - 00:00

Audioguia - 00:00

Conteúdo de interesse

abrir o 3d da exposição completa em outra aba

Você está em:

Amazônia Secular

Amazônia Milenar

Amazônia Secular

Amazônia Acelerada

Tempos Amazônicos

Amazônias Possíveis

#SomosAmazônia

Jogo Amazônia VR

Como navegar

Clique nos ícones para mover-se pela sala ou para acessar pontos de interesse.

Como alternativa, utilize as teclas de seta para virar para avançar e recuar.

Clique e arraste a imagem para explorar a cena em 360º.

Como alternativa, utilize as teclas de seta para virar para a esquerda e para a direita.

Utilize a roda de deslocamento para aumentar ou diminuir o zoom.

Como alternativa, utilize as teclas de mais e menos.

Tour Virtual / Bernevaldo Martins Neves, agricultor

Bernevaldo Martins Neves, agricultor

áudio

Clique no botão ao lado para ouvir o áudio

Meu nome é Bernevaldo Martins Neves, tenho 51 anos e sou pai de sete filhos. A mais velha tem 28 anos e a mais nova tem 11. Tenho sete netos, moro na comunidade Sítio Fortaleza, na margem esquerda do Rio Solimões. Para chegar até aqui de Manaus, são 3 dias e 2 noites. Aí você chega da cidade de Uarini e, para vir à comunidade, você pega uma canoa ou uma lancha. Pode vir de barco também, tem acesso para chegar aqui, mas de rabeta gasta uma hora. De lancha pode ser 40 minutos.

Eu moro nessa localidade há 51 anos, minha comunidade tem 102 pessoas. Ela é uma vila, são 17 casas, todas de madeira. A altura, tem dois metros e meio de assoalho, mas assim mesmo, a cheia às vezes cobre o assoalho. A gente dorme na rede, a energia vai até 10 horas da noite, isso que a gente ainda utiliza um motor de luz.

A minha comunidade vive mais de pesca, planta e um pouco de criação. A melancia, o milho, a gente planta jerimum, maxixe, banana, mandioca. A gente já tem a renda da pescaria, a gente faz o manejo, aí junto com a comunidade, a gente tira o peixe e, ao fim, a gente reparte a cota para cada pescador. A gente é liberado pelo Ibama. Vem comprador de Manaus, de Manacapuru e a gente vende esses peixes legalmente: o tambaqui, o aruanã e o pirarucu.

Eu acordo pelas 6 horas da manhã, vou olhar minha criação, dar de comer. Minha esposa e minhas filhas também me ajudam. Meu dia a dia é mais olhar a plantação, a roça. O que nós plantamos é a banana, o milho, a melancia e a mandioca. A mandioca é para fazer a farinha para vender. O parente coloca na água por 3 dias, fica de molho, aí a gente tira, descasca, espreme no tipiti, peneira, usa a enroladeira para ficar bem enroladinha. Só aí a gente vai jogar do forno para torrar. O forno é feito em barreado com barro mesmo e a gente usa lenha em baixo do forno para torrar a farinha, que a gente vende na cidade do Uarini. Os meses que a gente não pode plantar é de março até junho, porque as terras estão todas cobertas de água, aí não tem como plantar. A água começa a subir em março, abril, maio, aí vem a dificuldade para a gente [fazer] a colheita da roça, porque se não colher antes de alagar a terra, a gente perde parte da mandioca, porque não tem como aproveitar. Depois de alagar a terra, ela fica toda mole e não pode aproveitar mais nada.

Sobre a casa, a gente dá o nome de maromba. Os bichos, a gente bota tudo na maromba, em cima de um palco que flutua, aí a gente bota eles para passar o período de 4 meses. O assoalho da casa também, quando vai para o fundo [na cheia], a gente suspende mais para cima até onde [a água] chega. Para casa, a gente também usa o flutuante. Tem alguns que tem o flutuante. Quando o assoalho vai para a água, a gente suspende o outro assoalho mais para cima, para passar a cheia. A altura do jirau, do chão, é 2 metros e 20 centímetros. A “alagação” sempre varia. Essa “alagação” foi de 3 m de altura do chão, às vezes ela alaga um metro acima da terra, às vezes 2 metros e assim varia. Então, a dificuldade é essa que a gente tem, mas por outro lado, a gente vai para pescaria, a gente também trabalha em manejo de madeira, manejado legalmente, e já dá para entrar com recurso para os comunitários que vivem aqui nessa comunidade.

Anterior
Próxima
Logotipo Fruturos Logotipo Fruturos

Siga o museu do amanhã

  • Youtube
  • Instagram
  • Twitter
  • Facebook
  • Spotify
Página Inicial Sobre a Exposição Créditos Parceiros
Tour Virtual
  • Tempos Amazônicos
  • Amazônia Milenar
  • Amazônia Secular
  • #SomosAmazônia
  • Amazônias Possíveis
  • Jogo Amazônia
  • Amazônia Acelerada
Conteúdo Educativo
  • 3 a 6 anos- Educação Infantil 3 a 6 anos- Educação Infantil
  • 07 a 10 anos - Fund. I - Anos Iniciais 07 a 10 anos - Fund. I - Anos Iniciais
  • 11 a 14 anos - Fund. II - Anos Finais 11 a 14 anos - Fund. II - Anos Finais
  • 15 a 17 anos - Ensino Médio 15 a 17 anos - Ensino Médio

Siga o museu do amanhã

  • Youtube
  • Instagram
  • Twitter
  • Facebook
  • Spotify

incentivo

patrocínio master

concepção e realização

apoio

parceiros de conteúdo

realização

Copyright © 2022 Museu do Amanhã

Termos e condições Política de privacidade

Design e creative code por Logotipo Café | Tour 360º por iTeleport