O povo Ashaninka é originário dos Incas peruanos e hoje habita diversas comunidades espalhadas ao longo do rio Amônia, situado no extremo oeste do Acre, próximo à fronteira do Brasil com o Peru. Entre os instrumentos utilizados por eles, destacam-se os tambores (tãpo) e a flauta de tipo sõkari, que acompanham suas canções, danças e rituais.

O tambor exposto foi produzido por Antonio Pyãnko e Winko Pyãnko e adquirido para a exposição por meio da Cooperativa Agroextrativista Ashaninka do Rio Amônia – Ayopa.

Assim como o tambor, a flauta é um dos instrumentos de destaque do povo Ashaninka. Existem dois tipos de flauta: sõkari e showiretsi. O primeiro é geralmente tocado pelos anciãos e tem uma simbologia importante para o seu povo. O segundo, exposto nesta sala, geralmente é tocado durante o piyarentsi, ritual festivo de interação social entre os grupos familiares.

A flauta exposta foi produzida por mulheres da Associação Ashaninka do Rio Amônia – Apiwtxa e adquirida para a exposição por meio da Cooperativa Agroextrativista Ashaninka do Rio Amônia – Ayopa.

O maracá é um dos instrumentos mais difundidos nas culturas indígenas. Simboliza não apenas um objeto rítmico, mas tem influência espiritual, ritualística e religiosa para os povos originários. Está presente também em diversas manifestações culturais amazônicas, como o carimbó.

A dupla de maracás foi produzida por Harioma Karajá, etnia que habita as margens do rio Araguaia nos estados de Goiás, Tocantins e Mato Grosso, e adquirida por meio da C.A.N.O.A Arte Indígena.